É o tumor maligno mais comum em mulheres e o que mais leva as brasileiras à morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Quando diagnosticado e tratado ainda em fase inicial, isto é, quando o nódulo é menor que 1 centímetro, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%. Tumores desse tamanho são pequenos demais para serem detectados por palpação, mas são visíveis na mamografia. Por isso é fundamental que toda mulher faça uma mamografia por ano a partir dos 40 anos.
CAUSAS E FATORES DE RISCOS:
Não existe uma única causa para o câncer de mama. O que acontece, na verdade, é a influência de um conjunto de fatores que pode desencadear o início da doença.
Um fator de risco é algo que afeta sua chance de adquirir uma doença como o câncer. Diferentes tipos de câncer apresentam diferentes fatores de risco. Alguns como fumar, por exemplo, podem ser controlados; no entanto outros não, por exemplo, idade e histórico familiar.
SINTOMAS
Conforme visto na tabela dos estágios do câncer, alguns casos não apresentam sequer o nódulo anormal mais característico do câncer de mama. Porém, de qualquer forma, recomenda-se que as mulheres conheçam as suas mamas, pois assim, quando houver qualquer alteração, o médico poderá ser alertado o quanto antes.
Os principais sinais e sintomas que ocorrem no câncer de mama são:
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Nódulo único endurecido;
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Modificações na pele de uma parte da mama;
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Pele inchada e avermelhada;
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Mamilo invertido;
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Sensação de massa ou nódulo em uma das mamas;
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Sensação de nódulo aumentado na axila;
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Espessamento ou retração da pele ou do mamilo;
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Secreção purulenta ou sanguinolenta nos mamilos;
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Inchaço do braço;
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Dor na mama ou no mamilo.
CÂNCER DE MAMA TEM CURA ?
Segundo a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), cerca de 95% dos casos de câncer de mama possui chances de cura. Porém, para que isso possa acontecer, é preciso que a doença seja diagnosticada precocemente, ou seja, quando o tumor ainda medir menos de 1 cm.
TRATAMENTO
Para tratar um câncer de mama, é preciso avaliar o tipo e o estágio em que se encontra. Feito isso, a definição terapêutica pode ser determinada. O tratamento sempre terá o objetivo de cuidar bem do ser humano e ofertar a ele o melhor método disponível para que ele possa ser efetivamente curado, ou, para aqueles casos em que a cura não seja possível, que ela possa viver com dignidade e com qualidade de vida pelo maior tempo possível.
Os tratamentos da doença podem ser classificados de duas maneiras:
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Terapia local;
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Terapia sistêmica.
Terapia Local
Esse tipo de terapia visa tratar o tumor no local onde se encontra, sem afetar o resto do organismo, e pode ser realizado de duas formas:
Cirurgia
Modalidade de tratamento mais antiga, a cirurgia é realizada quando o tumor encontra-se em seu estágio inicial e em condições favoráveis para sua retirada.
Radioterapia
Muito utilizada em tumores localizados, a radioterapia é feita através do uso de radiação ionizante. Ela é usada quando não há a necessidade de retirada de grande parte da mama ou em casos de que o tumor não pode ser retirado totalmente através de cirurgia.
Terapia sistêmica
Nesse tipo de tratamento, são utilizados medicamentos por via oral ou diretamente na corrente sanguínea do paciente, a fim de atingir as células cancerosas, estejam elas em qualquer parte do corpo. A terapia sistêmica pode ser de três maneiras:
Quimioterapia:
Consiste na utilização de medicamentos orais ou intravenosos e tem o objetivo de destruir, controlar ou impedir que as células cancerosas continuem crescendo.
Terapia hormonal:
Essa forma de tratamento impede a ação dos hormônios que fazem com que as células cancerosas cresçam. Ela age bloqueando ou suprimindo os efeitos do hormônio sobre o órgão afetado.
Terapia-alvo (anticorpos monoclonais):
É realizada através de drogas anti-cancerosas, relativamente novas, que tem como alvo uma determinada proteína, ou mecanismo de divisão celular, presentes nas células doentes.
FONTE: http://www.inca.gov.br/outubro-rosa/cancer-mama.asp